A nova série sul-coreana da Netflix, Round 6, chegou ao streaming no dia 17 de setembro, ou seja, há menos de um mês, e já deu MUITO que falar no universo digital.
Segundo a CNN Brasil, o show distópico, no qual 456 competidores sufocados por dívidas se arriscam em desafios mortais em troca de recompensas em dinheiro, foi vista por 111 milhões de contas desde sua estreia.
A própria Netflix afirmou, na última terça-feira, 12, que Round 6 é a “maior série” original da plataforma.
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Para entender melhor esse fenômeno, analisamos as menções ao programa em inglês, português e espanhol no último mês (do dia 13 de setembro, pouco antes do lançamento, ao dia 13 de outubro) e obtivemos alguns insights, que vamos compartilhar com vocês.
Em termos de repercussão, a série Round 6 (ou Squid Game) foi mencionada 15,87 milhões de vezes em blogs, fóruns, portais de notícias, páginas de avaliações e redes sociais, incluindo dados públicos coletados do Facebook, Instagram, Twitter e YouTube. Dessas menções, 859,46 mil acompanham termos como “estou assistindo”, “está assistindo” e afins.
As conversas aconteceram em maior volume no Twitter, no Reddit e em portais de notícias, respectivamente. Enquanto 54% dessas menções foram classificadas como positivas pela análise de sentimento da Brandwatch, 46% foram classificadas como negativas – excluindo as menções neutras.
Quem são os “comentaristas” de Round 6?
Quanto aos “Squid Gamers”, foram, ao todo, 2,57 milhões de autores únicos falando sobre o assunto. Desses usuários, 55% se identificam como mulheres e 45% como homens – isso sem contar portais de notícias ou perfis que não declararam o gênero.
Ao olhar mais profundamente para a audiência, pudemos notar que as pessoas que falaram sobre Round 6 também se interessam por temas como arte, música e jogos em geral. Além disso, as profissões mais recorrentes entre os autores únicos são artista, executivo(a), estudante e jornalista, respectivamente.
Entre os países que mais comentaram sobre a série durante o período analisado, temos Estados Unidos, Brasil, Tailândia e Indonésia. Já os top autores, por impacto, foram @netflixbrasil, @nytimes e @cnn.
As pessoas acharam a série… divertida?
Um dos pontos mais curiosos que notamos ao analisar as conversas sobre Round 6 foi que a emoção predominante entre as menções à série foi alegria (39%), seguida por tristeza (34%), raiva (17%), medo (6%), nojo (3%) e, por último, surpresa (1%).
Alice in Borderland e outros trending topics
Dos vários assuntos que surgiram a partir de Round 6, um dos maiores trending topics foi a série Alice in Borderland , também da Netflix.
Muitas pessoas teceram comparações entre os dois programas e sugeriram que, “se você gostou de Squid Game, provavelmente vai amar Alice in Borderland.”
Outros temas que apareceram nesse meio tempo, especialmente na América Latina, foram a boneca que aparece no primeiro episódio de Round 6, que fez muito sucesso e rendeu vários memes, a frase “vacina salva, o que mata é o sexto episódio de Squid Game” e a afirmação “eu também aceitaria entrar no jogo.”
Qual episódio de Round 6 deu o que falar?
Toda série tem aquele clímax, certo? E não seria diferente com Round 6.
Descobrimos que o episódio mais comentado entre o público foi o de número 6 (“Gganbu”), que representou cerca de 50% das menções por episódio.
Em seguida, temos o primeiro episódio (“Batatinha frita 1, 2, 3”), o segundo (“Inferno”), o terceiro (“O homem do guarda-chuva”), o nono (“Um dia de sorte”), o quinto (“Um mundo justo”), o quarto (“Fiquem juntos”), o sétimo (“VIPs”) e, por último, o oitavo (“O líder”).
Ansiosos para a segunda temporada?
Por fim, Round 6 deixou algumas perguntas sem resposta e tem gerado muitas expectativas a respeito de uma segunda temporada. No entanto, segundo o portal AdoroCinema, a sequência ainda é incerta, visto que o diretor Hwang Dong Hyuk disse que é cansativo pensar nisso.
Mas é claro que isso não impede ninguém de sonhar…
Bem ou mal, mais de 119,96 mil autores únicos estão comentando sobre a possibilidade. Entre eles, 69% falam sobre a segunda temporada junto a termos positivos, enquanto 31% usam termos negativos.
