O podcast “A Mulher da Casa Abandonada” da Folha de S.Paulo está entre os mais ouvidos durante as últimas semanas. Com direção e apresentação do jornalista Chico Felitti, o podcast investiga Margarida Bonetti, moradora de uma mansão antiga em Higienópolis, região central de São Paulo, procurada pelo FBI sob acusação de ter mantido uma mulher negra em condições análogas à escravidão por cerca de 20 anos nos Estados Unidos, de acordo com sites de notícias.
O caso ganhou bastante repercussão após a influenciadora digital, Jaqueline Guerreiro postar um vídeo no TikTok visitando o bairro e mostrando a imagem da casa.
Segundo o site UOL, a popularidade do podcast nas redes sociais gerou uma onda de turismo em volta da mansão abandonada em Higienópolis. Além da criação de páginas no Instagram movidas por curiosos que tentam reunir mais informações sobre a mulher e seu estilo de vida.
O boom de engajamento também aconteceu após o Instituto Luísa Mell entrar nos jardins da casa para resgatar as duas cachorras que eram mantidas por Margarida.
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Análise geral: “A Mulher da Casa Abandonada”
Projetada para ouvir as trilhões de conversas que acontecem diariamente na internet e nas redes sociais, usamos a Brandwatch, nossa parceira, para descobrir o que as pessoas estão falando sobre a “Mulher da Casa Abandonada”. Utilizamos o período de 7 de junho a 25 de julho de 2022.
Reunimos gráficos que trazem alguns insights sobre o assunto, incluindo o volume de menções, o sentimento das publicações e gênero, por exemplo. Além de posts (sem spoilers) que estão relacionados à pesquisa.
Volume de Menções: ao todo, ocorreram 122 mil menções ao assunto em 49 dias, cerca de 1.068% a mais do que no período anterior. Enquanto isso, foram registrados 77,8 mil autores únicos, resultando em uma quantidade 908% maior que no período anterior.
Pelo gráfico, é possível notar que o caso da “Mulher da Casa Abandonada” contabilizou mais menções na quarta-feira, ou seja, no dia 20 de julho, respectivamente, quando o último episódio do caso foi divulgado. Veja:
- 20 de julho
Sentimentos: um importante dado gerado pela Brandwatch são os sentimentos das postagens. Eles poderão apresentar a porcentagem de menções positivas, negativas ou neutras da sua marca.
No caso da “Mulher da Casa Abandonada”, das 122 mil menções, 77% foram classificadas como negativas e 23% positivas. Aqui, o público compartilha sua alegria ou decepção com a repercussão dos fatos.
- Podcast (positiva)
- Vítima (negativa)
Qual público mais falou sobre a “A Mulher da Casa Abandonada”?
Demografia: analisando as menções ao tema, observa-se que cerca de 61% dos autores se identificam como mulheres, enquanto os outros 39% se identificam como homens.
Os 77,8 mil autores únicos analisados se interessam por temas como música (16%), artes (11%), esportes (9%) e TV (8%). Além disso, trabalham como professores (25%), artistas (21%), executivos (20%) e jornalistas (10%).
Falando sobre a repercussão do caso no Brasil, os estados onde a “A Mulher da Casa Abandonada” foi mais citada foram: São Paulo (35%), Rio de Janeiro (14%), Minas Gerais (8%), Pernambuco (5%) e Rio Grande do Sul (5%).
Expressões mais usadas pelo público
Nuvem de palavras: a nuvem de palavras funciona dessa forma, quanto mais uma palavra ou frase específica aparecer na conversa que estamos analisando, mais ela se destaca no gráfico.
Entre os tópicos que mais apareceram nas conversas sobre “A Mulher da Casa Abandonada”, no período de 7 de junho a 25 de julho de 2022, foram:
- Luisa Mell
- Margarida
- Caso da Mulher da Casa Abandonada
Observando as menções aos episódios mais de perto, os mais comentados pelo público foram o 5º e o 7º capítulos do podcast. Veja o gráfico:
- 5º episódio
- 7º episódio
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