Dia Internacional do Combate à LGBTQIfobia

A última terça-feira (17) marcou o dia internacional da luta contra todos os tipos de preconceitos direcionados para pessoas LGBTQIA+. Veja alguns dados e insights sobre o assunto!
LGBTQIfobia - imagem principal
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No dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) enfim retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID).

Segundo o G1, o termo já havia sido retirado do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) no ano 1973, mas apenas em 2019 a transexualidade foi retirada da categoria de transtornos mentais, passando a integrar a categoria de “condições relacionadas à saúde sexual”.

Em 13 de junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) também decidiu enquadrar a LGBTQIfobia como tipo penal definido na Lei do Racismo — Lei 7.716/1989. Além do Brasil, outros 42 países signatários da Organização das Nações Unidas (ONU) possuem legislações de proteção aos direitos das pessoas LGBTQIA+, prevendo responsabilização por ofensas e agressões.

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Análise geral: Dia Internacional do Combate à LGBTQIfobia

Utilizamos a Brandwatch, nossa parceira, para rastrear as conversas sobre o “Dia Internacional do Combate a LGBTQIfobia” entre os dias 18 de abril e 17 de maio de 2022. Ao todo, foram cerca de 305,7 mil menções ao assunto, um aumento de 196% em relação ao período anterior. Enquanto isso, foram registrados cerca de 173,8 mil autores únicos, o que representa um aumento de 165%.

LGBTQIfobia - gráfico de menções

É possível notar que os picos de menções sobre o filme ocorreram nos dias: 27 de abril, 11 de maio e 17 de maio. Durante o “Dia Internacional do combate a LGBTQIfobia”, o volume foi 1422% maior do que o normal. Veja:

  • 27 de abril
  • 11 de maio
  • 17 de maio

No dia 27 de abril, a menção fala da nova série LGBTQIA+ da Netflix, “Heartstopper”, que está sendo uma das mais assistidas na plataforma, e de como a vida das pessoas seria diferente se elas tivessem esse tipo de conteúdo midiático quando crianças. Já no dia 11 de maio, as pessoas relembraram os 11 anos de morte da artista Lacraia e do legado que ela deixou para a comunidade LGBTQIA+. Por fim, no dia 17 de maio, os usuários, principalmente influenciadores, falaram sobre a luta contra a LGBTQIfobia. 

Com a Brandwatch, também é possível observar em quais canais as pessoas mais comentam sobre o assunto, ou seja: no Twitter (85%), nos portais de notícias (8%), no Facebook (3%) e no Instagram (2%).

LGBTQIfobia - gráfico de plataforma

Das 263,9 mil menções, 64% podem ser classificadas como negativas, como, por exemplo, os usuários falando sobre as críticas feitas à sexualidade dos artistas e também sobre algumas pessoas homofóbicas e transfóbicas. As demais menções são positivas (36%), com publicações falando sobre amor e liberdade.

LGBTQIfobia - gráfico de sentimento
  • Críticas à sexualidade (negativo)
  • Pessoas homofóbicas (negativo)
  • Amor (positivo)
  • Liberdade (positivo)

Por meio de uma análise de imagens, a Brandwatch identificou que as marcas mais mencionadas junto ao “Dia Internacional do Combate a LGBTfobia” foram: a Netflix (17%), o Air Jordan (8%), a Marvel (6%) e o Liverpool FC (2%). 

LGBTQIfobia - gráfico de marcas
  • Netflix
  • Air Jordan
  • Marvel
  • Liverpool FC

Quem falou sobre o “Dia Internacional do Combate à LGBTQIfobia”?

Analisando as menções ao tema em português, nota-se que cerca de 53% dos autores se identificam como homens e o termo mais falado por esse gênero foi a série “Heartstopper”. Enquanto isso, os outros 47% são mulheres e o termo mais falado foi “bifobia e transfobia”. 

Gráfico de gênero
  • Heartstopper
  • Bifobia e transfobia

Os autores únicos analisados também se interessam por temas como música (17%), esportes (12%), jogos (9%) e artes (9%). Além disso, trabalham como professores (28%), executivos (24%), artistas (21%) e jornalistas (7%). 

Já os países que mais falaram sobre o “Dia Internacional do Combate à LGBTQIfobia” em português foram: Brasil (84%), Estados Unidos (4%), Portugal (3%) e Espanha (1%). Falando especificamente no Brasil, os estados onde o tema mais repercutiu foram São Paulo (27%), Rio de Janeiro (18%), Minas Gerais (10%) e Rio Grande do Sul (5%).

Gráfico de estados brasileiros

Expressões mais usadas na internet

“Pessoas”, “comunidade”, “Brasil” e “gay” foram as palavras-chave mais faladas pelos usuários entre os dias 18 de abril e 17 de maio de 2022. Todos os termos mencionados estão em publicações em que os usuários falam sobre amar e respeitar a comunidade LGBTQIA +.

Veja a nuvem de palavras abaixo:

Nuvem de palavras

Dentre os emojis mais utilizados pelos usuários estão: a bandeira LGBTQIA +, arco-íris, corações de diversas cores e mãos fechadas, essas se tornaram um símbolo de resistência.

Nuvem de emojis
  • Mão fechada

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